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domingo, 12 de janeiro de 2014

Reflexões de ano novo

As palavras que colocarei aqui são fruto de alguns processos e pensamentos....
Na verdade, evito sempre me posicionar em relação a alguma coisa por aqui, visto que nem sempre é bem interpretado.
Esperei o momento certo para escrever e postar...
Pode até parecer um tema batido, mas se ainda pensamos sobre ele, é porque ainda existe a necessidade de debate. Vejamos...

Em geral, com a chegada do novo ano, somos bombardeados por questionamentos sobre o que passou e o que conseguimos atingir, dentro das numerosas e homéricas metas traçadas. Tendo feita essa análise, geramos novas metas e necessidades (as vezes necessidades desnecessárias, como diria Wado).
Nesse interim, algumas questões são esquecidas, embora sejam elas as mais importantes:

De que adianta dinheiro, se as relações são compradas?
De que adianta viagens, se você continua o mesmo?
De que adianta sucesso profissional, se não consegue enxergar a importância das profissões que não são a sua?
De que adianta viver na diversidade, se não tem compromisso com a defesa da igualdade?

Ainda quem reflete constantemente sobre estas questões, em algum momento se vê permeado pela falta de resposta para elas, percebe que comporta-se de forma robótica para o alcance das metas.
Na verdade, o ser humano vem perdendo a capacidade de dar sentido às coisas, por isso tantas perguntas sem respostas. Por isso, a grande maioria, ao ler as perguntas acima identifica-se apenas com o que ela traz de meta. Alguns, infelizmente, ainda não conseguem compreender sua segunda parte e, menos ainda, ter a simplicidade de auto avaliar-se.

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