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segunda-feira, 13 de junho de 2011

As cores das emoções

Estava lendo uma das inúmeras crônicas interessantes de Martha Medeiros quando apareceu no texto a expressão "ser capturado". Inevitavelmente, embora o texto fizesse referência a outro tipo de captura, pensei que ao longo dos anos somos capturados por nossas próprias emoções.

Um turbilhão de emoções. Emoções brancas, vermelhas, laranja, pretas. Emoções rasas, profundas, amargas. As vermelhas e laranja são as melhores, intensas e devem ser cultivadas. E as outras, o que fazer delas? Transformá-las em canção, em texto, arte, quem sabe, para que assim, deixem de ser brancas e pretas e passem a ser vermelhas e laranja.

Lembro agora com saudade da última vez que deixei-me capturar pela emoção (dessas vermelhas e laranja) e, tenho dito, a vida passa a ter mais sentido, é mais festiva e a simples mudança de rotina transforma-se em aventura radical.

Calmaria eu recomendo para os que são espectadores da própria vida, para os que não querem ser capturados pelas próprias emoções, pelos mais íntimos desejos. Amargura, para os que acreditam que o mundo gira ao redor do próprio umbigo.

Amor, tesão, paixão, para os que, assim como eu, esgotam as possibilidades!

Um comentário:

Ian disse...

uiii blogueira tesuda!
é isso aí tesao para todos nós, as pessoas parece que esqueceram do tesao de viveeer!